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PM é preso em flagrante por morte de adolescente que brincava no telhado em frente à sua casa, em Magalhães Bastos

Cabo da Polícia Militar foi preso em flagrante. Pai de Ryan disse que família ficou quase 2 horas procurando o menino até encontrá-lo baleado no telhado de um posto de saúde.

Adolescente é morto por policial militar em Magalhães Bastos
O cabo da Polícia Militar Pedro Henrique Machado de Sá foi preso em flagrante, na madrugada desta quarta-feira (18), por atirar e matar um adolescente de 16 anos. O menino brincava no telhado de um posto de saúde em frente à casa do policial em Magalhães Bastos, na Zona Oeste do Rio, na noite desta terça-feira (17).
Segundo vizinhos, Ryan Teixeira do Nascimento estava brincando com outros dois adolescentes quando todos resolveram subir no telhado de uma clínica que fica na Rua Laranjeira do Sul. O policial teria achado que os menores eram bandidos e atirou contra o grupo.
Estudante do primeiro ano do Ensino Médio, Ryan estava de férias e sonhava ser jogador profissional. Perto de onde morava, treinava num projeto social. Criado pelo pai e a avó, morava com a mãe há 5 meses depois que o pai ficou desempregado.
Ryan foi morto na noite desta terça-feira (17) quando brincava com amigos em Magalhães Bastos (Foto: Reprodução / Facebook)Ryan foi morto na noite desta terça-feira (17) quando brincava com amigos em Magalhães Bastos (Foto: Reprodução / Facebook)
Ryan foi morto na noite desta terça-feira (17) quando brincava com amigos em Magalhães Bastos (Foto: Reprodução / Facebook)
Luciléa, avó de Ryan, diz que o policial já teria atirado contra outro morador do bairro, que acabou perdendo a perna. Vizinhos relatam também terem visto a agressão a um deficiente físico.
"Muitos moradores daqui têm medo dele e as crianças também. Ninguém quis falar ontem (com a polícia) com medo de depois ele fazer a mesma coisa que fez com meu neto".

'Eles estavam brincando', diz pai do adolescente

O pai de Ryan chegou ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer o reconhecimento do corpo do jovem pouco depois das 12h e contou que estava em casa assistindo TV, quando foi surpreendido por uma ligação da mãe do menino falando da falta de notícias dele.
“Quando eu fui ver, tinham achado o meu filho em cima do posto de saúde. Eles ficavam brincando e subiam lá e depois desciam para o campo de futebol. Disseram que um morador em frente abriu o portão e atirou na direção dos três meninos que estavam em cima do posto de saúde. Ficou um corre-corre, os meninos apareceram e só o meu filho não aparecia. Duas horas depois foram achar o meu filho em cima do posto de saúde baleado”, lamentou.
Após prestar depoimento na Divisão de Homicídios da Barra da Tijuca, Pedro foi levado pra fazer o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) por volta das 12h depois será encaminhado para a unidade prisional da Polícia militar.
“Vamos aguardar o laudo cadavérico do menino que veio a óbito pra entender a dinâmica de como tudo aconteceu . Porque só foi apreendido um projétil. E as pessoas que foram ouvidas disseram que ouviram mais de um disparo. Precisamos saber se teve outras pessoas que efetuaram disparos no local.”, disse o advogado do policial.
Em nota, a Divisão de Homicídios disse que o assassinato teria ocorrido por motivo fútil, pois o autor dos disparos teria se aborrecido com o barulho feito pelos menores. A DH realiza perícia de local.
Ainda de acordo com as investigações, também há provas testemunhais sobre a autoria dos delitos pelos quais o PM foi preso.
Rua em Magalhães Bastos, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/ Google Street View)Rua em Magalhães Bastos, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/ Google Street View)
Rua em Magalhães Bastos, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/ Google Street View)
A família do menino ainda não acredita na forma em que tudo aconteceu. "Estou muito triste, ele era meu primo, foi criado comigo. Não vai ser mais a mesma coisa aqui, porque nem brincar está podendo mais, né? Ninguém esperava que acontecesse isso.", contou um primo de Ryan.
Nas redes sociais, amigos do jovem também lamentaram. "É vai na paz irmão fica com Deus eu sei que um dia vou te encontrar. Valeu menor espera eu chegar".
*Estagiária sob supervisão de Janaína Carvalho

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